As luzes dos foguetes
extinguem-se
no teu rosto e eu
tenho que te ver só mais um dia
para dizer que valeu a pena
o sacrifício
o maço de tabaco.
Tenho que ser teu para
que nada me possa matar.
As luzes da cidade vão
afogar-se ao teu rosto e eu
tenho que fazer-me teu
só mais uma noite.
A noite
que sangra em mim,
por ti,
porque um dia
já não serás meu.
2009 (?)
Gosto muito deste teu poema.
ResponderEliminarobrigado senhor black-hole, continua a seguir o blog que eu vou colocando mais coisas
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